terça-feira, 19 de julho de 2011

O PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO

O período pré-socrático: fase inaugural da Filosofia grega, abrangendo o conjunto das reflexões desenvolvidas desde Tales de Mileto até Sócrates de Atenas.

Os pensadores de Mileto
Preocupação básica: descobrir, com base na razão e não na mitologia, a substância promordial (a arché) de todos os seres.

Tales: cosiderado o pai da Filosofis grega. A água era a substância primordial.

Anaximandro: substância primordial: ápeiron, termo grego que significa o indeterminado, o infinito.

Anaxímenes: tentou uma possível conciliação entre Tales e Anaximandro, substância primordial: o ar.

Pitágoras de Samos: fundou na Magna Grécia, uma sociedade filosófica que exerceu grande influência política. Essência das coisas: os números.

Heráclito de Efeso: Concepção da realidade como algo dinâmico, em permanente transformação. A realidade é um eterno devir. A luta das forças opostas impulsiona o movimento das coisas.

Os pensadores eleáticos:

Parmênides de Eléia: duas vias para a compreensão da realidade: a via da essência e a via da aparência.
A via da essência revela que: o ser É; e o não ser Não é. Foi o primeiro a formular os princípios lógicos da identidade e da não contradição. Concluiu que o ser é eterno, único e imóvel.
Afirmava que Heráclito analisou a realidade pela via da aparência.

Zenão de Eleía: formulou interessantes argumentos (corrida de Aquiles com a tartaruga) para demonstrar a dificuldade da razão para entender a noção de movimento.

Empédocles de Agrigento: procurou conciliar as concepções de Parmênides e de Heráclito. Defendeu a existência de quatro elementos (fogo, terra, água e ar) como raízes de todas as coisas.
Dois princípios universais (amor e ódio) movimentavam a realidade, misturando os quatro elementos.

Demócrito de Abdera: desenvolveu o atomismo, a realidade é constituídfa por partículas invisíveis e indivisíveis_ os átomos. O átomo equivale ao ser. O vácuo é a ausência do ser. O vácio torna o movimento possível, O acaso promove a aglomeração de certos átomos e a repulsa de outros, resultando desse processo a infinita variedade das coisas.

(Fundamentos da Filosofia para uma Geração Consciente - Gilberto Cotrim)

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