Introdução
A elaboração deste Plano de Aula configurou-se como um
desafio que foi ficando cada vez maior, embora também mais animador, à medida
que íamos estudando e sendo inteiramente tomados pelo assunto. Não bastasse a
complexidade de ter que se elaborar um Plano de Aula na condição de alunos que
nunca lecionaram, somaram-se a este desafio: a necessidade de optar por uma
disciplina do Ensino Fundamental (onde não é prevista a disciplina de
Filosofia); o uso de linguagem específica à faixa etária que escolhemos e,
sobretudo, a adaptação do conteúdo com o uso de novas estratégias, para a
inclusão de alunos portadores de necessidades especiais.
Trata-se, portanto, de um exercício teórico. A presença
de alunos com deficiência em sala de aula comum é uma realidade recente, onde
nenhum de nós teve a oportunidade de, no ciclo regular de ensino, interagir com
alunos portadores de alguma necessidade educacional especial.
Antes de formularmos, de fato, nosso Plano de Aula, determinamos
algumas diretrizes, como a escola em que lecionaríamos, os recursos disponíveis
e a nossa capacidade em lidar com as diferenças em sala de aula.
Assim, uma vez determinado que as aulas seriam para o
quinto ano do Ensino Fundamental de uma escola pública, o próximo primeiro passo foi escolher a disciplina de Matemática
para aplicação. Em seguida, optamos pela deficiência auditiva para embasarmos nossos
estudos sobre educação inclusiva.
Plano de Aula
- Dados
de Identificação
v Escola: E.E.P.S.G
Protágoras de Abdera.
v Disciplina:
Matemática.
v Conteúdo: Conceitos
de Tabuada.
v Ano: 5º ano do
Ensino Fundamental.
v Professores:
Natachy, Rogério e Vanderley.
- Justificativa
Essencial para a
vida cotidiana em sociedade, a compreensão da tabuada garantirá autonomia aos
alunos, que utilizarão os conceitos destas operações matemáticas durante toda a
vida. A partir da demonstração da importância da tabuada no dia a dia dos
alunos (compras, cálculo de troco, estimativa de peso), demonstraremos que
todas as atividades corriqueiras exigem a compreensão da multiplicação dos
números, onde a proposta é desmistificar o ensino da tabuada como simples repetição
mecânica de resultados.
- Habilidades
desenvolvidas
A partir do estudo
da tabuada, os alunos serão compelidos a desenvolverem muitas habilidades,
principalmente:
·
Raciocínio lógico;
·
Concentração;
·
Comparação entre o conceito de tabuada e a sua
aplicação cotidiana;
·
Interação entre os colegas para obtenção
dos resultados.
- Objetivos
·
Explicar
o conceito de tabuada;
·
Como
o conceito é mais importante que a decoreba dos números;
·
Experimentação
cotidiana.
- Metodologia
·
Aula
expositiva;
·
Exibição
de recursos visuais (slides e vídeos);
·
Dinâmica
e Jogos;
·
Avaliação.
- Tempo estimado
·
Quatro
aulas (200 minutos).
- Faixa etária
·
Alunos
do quinto ano do Ensino Fundamental – idades entre 10 e 13 anos.
- Tempo para
realização da atividade
·
Uma
hora para cada dia de aula.
- Local para atividade
·
Sala
Comum;
·
Sala
de Vídeo.
- Recursos
utilizados
·
Lousa
e giz;
·
Dados;
·
Slides
com imagens e vídeos;
·
Computador
e retroprojetor;
- Avaliação
Os alunos serão
avaliados por nós na última aula, onde poderão escolher a maneira pela qual
serão avaliados: individualmente ou em grupos de até cinco alunos. Cada aluno
ou grupo poderá escolher entre as seguintes ferramentas de avaliação:
·
Resolução
de exercícios;
·
Redação
sobre o tema;
·
Teatro;
·
Mímica
e música
·
Desenho
e pintura.
Primeira Aula – O
que sabemos sobre a tabuada?
Duração: 01 hora
Procedimento: Vamos
perguntar aos alunos se eles sabem o que é tabuada. Suas respostas serão
anotadas na lousa e, posteriormente, quando cada resposta for sendo discutida,
os principais conceitos serão demarcados com giz colorido. Em seguida,
abordaremos os aspectos históricos da tabuada, sua origem, importância e
significado para a sociedade. Após discussão e aprofundamento no tema com os
alunos, pediremos para que eles nos dêem exemplos de como a tabuada pode ser
observada e exercitada no dia a dia deles. Exemplo de como associaremos a
tabuada à rotina dos alunos:
- Marcelo foi
até a cantina da escola e pediu dois refrigerantes. Cada refrigerante
custa R$2,00. Como calcular o valor da compra utilizando a tabuada do dois?
- Análise de
outros exemplos fornecidos pelos alunos.
·
Análise da frase do Governador Geraldo
Alckmin, realizada em entrevista, sobre a “decoreba” da tabuada. Fazê-los
pensar se é importante ter decorados os resultados de uma tabela ou aprender os
conceitos que regem os fatores de multiplicação: "Estou insistindo muito na volta de procedimentos
tradicionais de ensino, como memorizar a tabuada, que é uma coisa que saiu de
moda. Não vejo outra maneira de saber quanto é 9 vezes 7 senão memorizando que
é 63. Os jornalistas aqui são jovenzinhos e estudaram pelos métodos
construtivistas. A pessoa entende como chega lá, mas não sabe de memória.
Defendo que se memorize a tabuada. É memorex”. (OESP 8 de março de 2007)*
*Disponível em: http://www.matematicahoje.com.br/telas/autor/artigos/artigos_publicados.asp?aux=tabuada
Flexibilização
do conteúdo: Tomaremos cuidado para não falarmos
enquanto estivermos de costas para a sala, de forma que o aluno com deficiência
auditiva possa acompanhar pela leitura labial tudo o que dissermos. Daremos um
tempo para que todos copiem os conceitos dispostos na lousa e forneceremos um resumo
escrito e com algumas imagens, dos conceitos básicos sobre tabuada. Por não
haver intérprete de Libras em sala de aula e por não sermos fluentes nessa
língua, todo o material será enviado ao professor responsável pela educação
especial (em outro período de aula) para que ele aprofunde o assunto com o
aluno.
Segunda Aula – Ilustrando
a tabuada
Duração: 01 hora
Procedimento: Realizaremos
a exposição de slides com imagens e vídeos legendados, que auxiliem a todos os
alunos na compreensão e conceitualização dos fatores algébricos de
multiplicação. Exemplos de imagens e vídeos que demonstraremos aos alunos:
- Tabuada cantada: Vídeo legendado que canta histórias infantis e associam a memorização da tabuada ao ritmo das histórias, facilitando o processo de aprendizado: http://www.youtube.com/watch?v=A8t3DJvXcOE&feature=related;
- Utilização de
imagens e conceitos descritos em slides, tais como:
*Imagens disponíveis em: http://www.matematicahoje.com.br/telas/autor/artigos/artigos_publicados.asp?aux=tabuada
*Imagem disponível
em: http://blogdaanamarta.blogspot.com.br/2010/09/tabuada.html.
Flexibilização
do conteúdo: A utilização de imagens para o ensino do
conteúdo é fator determinante para o sucesso da aprendizagem do aluno surdo. Contudo,
acreditamos que esta aula aplicada em imagens e vídeos será útil também para
todos os demais alunos, onde esperamos promover a integração entre eles através
da linguagem visual, comum a todos. Todo o material será encaminhado ao
professores especializados para reforço ao aluno surdo.
Terceira Aula – Interagindo
com a tabuada
Duração: 01 hora
Procedimento:
Nesta aula, os alunos formarão grupos de até cinco alunos para a realização de
dinâmicas envolvendo os conceitos de tabuada. Para isso, vamos propor o desafio
dos dados, que contará com o nosso acompanhamento. Diante de cada lance,
analisaremos como os alunos devem formular o conceito de multiplicação da
tabuada, independentemente do resultado obtido, onde o objetivo será fazê-los
compreender como cada resultado poderia ser enunciado. Sobre a dinâmica:
- Cada aluno
lançará dois dados sobre a mesa e anotará em seus cadernos os resultados
obtidos. Em seguida, cada grupo deverá discutir sobre como conceituar a multiplicação
de todos os resultados. Cada aluno repetirá o mesmo procedimento e, ao
final, ganhará o grupo que melhor conceituar suas estratégias para
elaboração de resultados. Exemplo:
Joãozinho lança
dois dados, obtendo os resultados: 2 e 3. O aluno Pedro repete o mesmo
procedimento e obtém os resultados 5 e 6. Todos os resultados serão anotados no
caderno, da seguinte maneira:
João: 2X3
Pedro: 5X6
Quando todos os
resultados estiverem descritos nos cadernos dos alunos do grupo, todos deverão
discutir sobre como chegar a um resultado. Exemplos:
“Dois vezes três” é
o dois repetido quantas vezes?
“O três repetido
duas vezes” daria o mesmo resultado que o “dois repetido três vezes”?
Flexibilização
do conteúdo: O grupo onde o aluno surdo estiver
inserido receberá nossa atenção mais próxima, o que não interferirá no
aprendizado de todo o grupo, uma vez que todos poderão ser beneficiados com
explicações mais pormenorizadas. Os alunos receberão as regras do jogo proposto
por escrito, de forma a fazer com que todos assimilem o que deve ser feito. As
instruções sobre o jogo de dados também será fornecida ao professor
especializado, para que o aluno absorva com mais qualidade os conceitos
propostos.
Quarta Aula – Avaliação
Duração: 01 hora
Procedimento:
Nesta aula, os alunos serão avaliados individualmente, ainda que possam formar
grupos de até cinco alunos. O objetivo será avaliar a evolução do conhecimento
sobre os conceitos de tabuada, levando em consideração todo o processo de
ensino-aprendizagem, e não apenas os seus resultados. Como o que nos interessa
é o processo pelo qual os alunos percorreram, eles poderão escolher a forma
como serão avaliados, adaptando o conteúdo à linguagem com a qual têm mais
familiaridade: resolução de cinco exercícios lógicos sobre o tema; redação;
teatro; mímica e/ou música e desenho e/ou pintura. Os alunos terão sido
informados sobre essas opções na aula anterior, motivo pelo qual já deverão ter
preparado o material da apresentação, caso assim prefiram.
Flexibilização
do conteúdo: Permitir que os alunos escolham o método
pelo qual serão avaliados, faz com que tenham a liberdade de expressar o que
aprenderam, exercitando a autonomia que deverão possuir durante toda a vida
escolar. O mesmo valerá ao aluno surdo, que não precisará ser submetido a uma
avaliação homogênea, tendo a possibilidade de expressar-se pelo método que
considerar mais adequado para as suas potencialidades. Além disso, manteremos
conosco a sua ficha de proposta educativa, que servirá para a troca de
informações entre nós, professores da sala comum que não possuímos fluência em
Libras, com o professor especializado do período da tarde.
Ficha
de Proposta Educativa Para Alunos de Inclusão*
*Modelo adaptasdo do site: http://revistaescola.abril.com.br/pdf/modelo-ficha-inclusao.pdf
Identificação:
do aluno e os contatos da família
Nome: José Carlos
Filho
Data de
Nascimento: 09/05/2000
Endereço: Rua Raul Seixas, 13. Telefone: 2222-2222
Filiação: Luiza
Basílio e José Carlos Basílio.
Dados
relevantes sobre a família e histórico pessoal do aluno
Família
participativa no processo de ensino-aprendizagem. O aluno possui muito
interesse por matemática, possui boa leitura labial e interage bem com os
colegas da sala. Apresenta dificuldade média para se comunicar, mas já
desenvolveu mecanismos próprios de interação com pessoas que não são fluentes
em Libras.
Dados
sobre a escolarização
O aluno estuda no
mesmo colégio desde que iniciou sua vida escolar.
Atendimentos
fora da escola
O aluno freqüenta
as aulas de educação especial nos períodos da tarde neste colégio e possui
acompanhamento de fonoaudióloga particular duas vezes na semana.
Necessidades
especiais identificadas
Identificamos que o
aluno possui boa capacidade de concentração, embora muitas vezes fique disperso
quando tenta acompanhar o que os colegas da sala estão fazendo (leitura
labial). Compreende com facilidade os conteúdos apresentados, registra suas
anotações de forma organizada no caderno e apresenta interesse em levar os
materiais disponibilizados em sala de aula para o seu professor de educação
especializada.
O aluno não
apresenta dificuldades cognitivas muito superiores aos demais alunos da mesma
faixa etária, ficando claro que a maior barreira para o seu aprendizado seja o
nosso desconhecimento sobre Libras e, conseqüentemente, a falta de um professor
tradutor na sala.
Leitura
e Escrita
O aluno demonstra
compreender os conteúdos fornecidos para leitura. Apresenta razoável capacidade
de escrita, com erros comuns aos que são alfabetizados por Libras (com suas
especificidades na construção de frases e elaboração de argumentos). Fora isso,
apresenta desenvolvimento similar aos colegas de classe.
Objetivos
gerais
O aluno tem
condições de ser plenamente alfabetizado, em nível similar ao dos demais
colegas. Pretendemos potencializar suas capacidades de raciocínio lógico,
empregando exercícios matemáticos desta natureza, uma vez que o aluno demonstra
inclinação por essa área.
Psicomotricidade
Similar aos dos
demais alunos, precisando melhorar sua caligrafia.
Auto-estima
Boa auto-estima.
Interage por métodos próprios com os demais alunos (mímicas, bilhetes escritos
etc.) com os quais divide a sala de aula desde que ingressou na vida escolar.
Atenção
e Concentração
Nas aulas de
matemática o aluno apresenta boa concentração, ficando um pouco mais disperso
quando os demais colegas estão agitados, pois acaba se virando muitas vezes
para realizar a leitura labial.
Responsáveis
pela construção do plano
Professor
referência: Natachy, Rogério e Vanderley - Da turma regular.
Professor
especialista: Ana Rita da Cruz Capelozi - Do Atend. Educ. Especializado.
Conclusão
Para
quaisquer que sejam as disciplinas a serem oferecidas aos alunos com
necessidades especiais de educação, faz-se necessário o oferecimento de
recursos por parte do Estado, a reorganização da estrutura física e pedagógica
da escola, a formação primária e continuada de professores, bem como a
participação da família em todos esses processos de ensino-aprendizagem.
Para
a realização deste Plano de Aula, contamos com as informações das apostilas da
disciplina e com as leituras realizadas durante a pesquisa. Contudo, nenhum de
nós vivenciou a interação com alunos com necessidades educacionais em sala de
aula, haja vista que tal quebra de paradigma é recente e somente agora vem
ganhando projeção social. Por isso, tivemos que elaborar um Plano de Aula sem
qualquer intimidade com o assunto, o que nos fez ficar restritos à teoria da
educação inclusiva.
Apesar
disso, o exercício proposto nos fez enxergar que ainda que não haja os recursos
necessários (um professor fluente em Libras dentro da sala de aula, por
exemplo) algumas medidas podem ser tomadas pelo professor para que todos sejam
capazes de apreender os conteúdos, independentemente de ter ou não uma
necessidade educacional especial: falar mais pausadamente de frente para toda a
sala, disponibilizar recursos que atendam às especificidades do aluno (no caso proposto,
materiais visuais), procurar realizar atividades em grupo para oferecer a
possibilidade de interação entre os alunos, diálogo com a família para maior
conhecimento sobre a realidade do aluno, interação constante entre o professor
da sala comum e o de educação especializada, avaliações de desempenho
individualizadas etc.
Desta
maneira, o aluno não será apenas integrado na sala de aula, mas terá também a
possibilidade de ser incluído socialmente, tendo garantidos os seus direitos de
acesso e permanência na escola, construindo uma sociedade mais equilibrada, com
sujeitos pensantes e aptos a exercerem suas potencialidades. Afinal, é na
escola que tais perspectivas podem e devem ser estimuladas.
Apesar da bagagem teórica aprendida nesta disciplina, especificamente com a elaboração deste Plano de Aula, sentimos falta de uma vivência prática, onde os conceitos de inclusão pudessem ser analisados no cotidiano das escolas públicas. Por este motivo, sugerimos que a disciplina seja adaptada pelo Claretiano, de forma a sugerir aos próximos alunos um contato mais próximo da realidade, a partir da pesquisa em sala de aula.
Um exemplo dessa sugestão, seria lecionarmos, de fato, o Plano de Aula que elaboramos e, com base nele, redigirmos um relatório sobre os resultados obtidos. Pensamos que somente assim poderíamos ter um esquema mental formado sobre o assunto, atrelando teoria e prática, pilares indissociáveis de um aprendizado concreto e de qualidade.
Bibliografia
MINETTO,
Maria de Fátima. Currículo na Educação Inclusiva: Entendendo esse Desafio.
Paraná: Editora IBPEX, 2008. 138 pág.
E-Referências
Agência Européia para o
Desenvolvimento da Educação Especial. Educação
Inclusiva e Práticas de Sala de Aula nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico. Disponível
em: http://www.europeanagency.org/publications/ereports/inclusive-education-and-classroom-practice-in-secondary-education/iecp_secondary_pt.pdf
. Acesso em 14 mar 2012.
Escola Técnica de Formação Gerencial. Banco de Aulas e
Projetos. Disponível em: http://www.etfg.com.br/bap/detalharProjetoAction.do?actionType=iniciar&idBap=173&origem=telaPrincipalEducador.
Acesso em 19 mar 2012.
Nova Escola. Formas
Criativas para Estimular a Mente de Alunos com Deficiência. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/formas-criativas-estimular-mente-deficientes-intelectuais-476406.shtml.
Acesso em 11 mar 2012.
Nova Escola. Modelo de Proposta Educativa Para Alunos
de Inclusão. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/pdf/modelo-ficha-inclusao.pdf.
Acesso em 18 mar 2012.
Nova Escola. Recebi
um Aluno Surdo. E Agora? Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/recebi-aluno-surdo-agora-inclusao-602191.shtml.
Acesso em 11 mar 2012.
Nova Escola. Toda
Novidade é Bem Vinda. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/toda-novidade-bem-vinda-495945.shtml.
Acesso em 11 mar 2012.
Matemática Hoje. Sobre o Ensino da Tabuada na Escola
Primária. Disponível em: http://www.matematicahoje.com.br/telas/autor/artigos/artigos_publicados.asp?aux=tabuada.
Acesso em 19 mar 2012.
Projeto Escola Viva. Deficiência no Contexto Escolar. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/defcontexto.pdf.
Acesso em 11 mar 2012.
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